segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Expansão do consumo de energia começa a se estabilizar

O consumo de Energia Elétrica na rede chegou a
35.505 GWh em Outubro de 2010, mantendo-se
no mesmo patamar dos últimos dois meses. Ao
mesmo tempo, a expansão na comparação com Outubro de 2009, que foi de 4,9%, é a menor taxa de crescimento em relação a 2009 apresenta neste ano. Os números que constam da resenha mensal do mercado de energia elétrica, preparada pela Empresa de pesquisa Energética (EPE), mostram que, devido á base de comparação mais elevada dos últimos meses de 2009, a variação da carga tem se acomodado. No mês, o consumo residencial manteve um nível de crescimento de 5%, enquanto o segmento comercial teve o ritmo de acréscimo reduzido para 3,8%.

Na classe residencial, o consumo atendido pela rede somou 15.833 GWh, o equivalente a 45% do mercado total - o que representa um montante 5,8% acima do verificado no mesmo mês de 2009. No acumulado entre Janeiro e Outubro, a alta da categoria é de 11,5%. A maior expansão se deu na região Sudeste, com 14,3% de crescimento até Outubro, acima da média nacional de das outras regiões do País.

Entre os estados o destaque foi o Rio de Janeiro, com aumento de 26,4% na energia utilizada.O resultado no Rio, porém, é atribuído principalmente á dois fatores: a carga de uma nova planta siderúrgica, que está em fase de pré-operação; e uma indústria cuja unidade de autoprodução encontra-se parada para manutenção.

O consumo residencial totalizou 8,9GWh no mês, indicando aumento de 4,9% frente á Outubro de 2009. No acumulado do ano, a demanda dessa categoria mostra expansão em torno de 7%. De acordo com a EPE, o resultado reflete "os efeitos da conjuntura econômica favorável, especialmente no que diz respeito ao mercado de trabalho".

No seguimento comercial, o consumo teve ala de 3,8% frente á Outubro de 2009, chegando a 5,7GWh. A taxa de crescimento foi a menor do ano e teve a influência do desempenho do Sudeste, que concentra 55% do consumo comercial nacional e teve alta de apenas 2% na demanda por energia neste período. Ainda assim, a EPE destaca o setor, que acumula um crescimento anual de 6,7%, também beneficiado pelo bom momento da economia brasileira.

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