domingo, 9 de setembro de 2012

Estudo aponta tecnologias em energia renovável a serem desenvolvidas no Brasil nos próximos 15 anos


Um estudo realizado a pedido da Agência Brasileira de Desenvolvimento da Indústria (ABDI) aponta as principais tecnologias que o setor de energia renovável espera que sejam desenvolvidas nos próximos 15 anos no País. O objetivo do documento é de subsidiar iniciativas na indústria nacional.
A pesquisa relacionou equipamentos ligados à geração de energia eólica, solar térmica e fotovoltaica, usinas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A partir de questionário realizado junto à indústria e à academia, foi traçado um mapeamento das principais tendências e elaborada uma lista de tecnologias emergentes.
Na pesquisa, foram identificadas dez tecnologias classificadas como "prioritárias" em energia solar, com alto potencial de produção no Brasil. Em eólica foram 15 e, em biomassa, seis. Na área de PCHs foram elencadas 18 tecnologias possíveis de serem desenvolvidas nos próximos anos.
Além disso, o estudo fez um mapeamento da situação produtiva dos equipamentos no mundo e das oportunidades mais concretas em cada fonte.
O comitê técnico foi formado por especialistas do Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, do Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas da Unifei, Centro de Referência para Energia Solar e Eólica do Cepel, do Laboratório de Equipamentos e Processos térmicos da Coppe, além de empresas do setor de energia.
Tecnologias prioritárias
Entre as tecnologias prioritárias selecionadas em energia solar, está o processo de purificação do silício para produção de células fotovoltaicas e o desenvolvimento de inversores para a conexão à rede elétrica.
Em eólica, foi citada a criação de navios especiais para transporte e instalação de aerogeradores, assim como sistemas de controle inteligente em grandes parques para a conexão à rede, conversores de potência, entre muitas outras tecnologias.
Já em PCH, os segmentos que demandam mais aprimoramentos tecnológicos foram os de sistemas eletromecânicos e eletrônicos.

Fonte: Jornal da Energia.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Dilma diz que tarifa cairá 16,2% para residências e 28% para indústria


A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta quinta-feira (6/9) que o pacote de energia que está sendo estudado pelo governo trará uma redução média nas tarifas de 16,2% para os consumidores residenciais. No caso da indústria, a baixa será de 28% "porque nesse setor os custos de distribuição são menores".
No discurso em cadeia nacional, Dilma disse que as medidas serão totalmente conhecidas na terça-feira (11) e devem entrar em vigor em 2013. "A partir daí, todos os consumidores terão a tarifa de energia elétrica reduzida", garantiu a presidente.
No discurso, Dilma apontou que esse será "um novo salto para o Brasil crescer mais e melhor" e tornará "o setor produtivo ainda mais competitivo". Para a chefe do Executivo, "os ganhos serão usados tanto para a redução de preços para o consumidor brasileiro quanto para exportação".
A redução nas tarifas deve ser possível com uma solução para o fim de contratos de concessão de geração, distribuição e transmissão de energia que vencem em 2015. Como os investimentos nesses ativos foram amortizados ao longo do tempo, o governo deve espremer as margens dos investidores. Além disso, encargos setoriais devem ser extintos. 

Fonte: Jornal da Energia.