Um estudo realizado a pedido da Agência
Brasileira de Desenvolvimento da Indústria (ABDI) aponta as principais
tecnologias que o setor de energia renovável espera que sejam desenvolvidas nos
próximos 15 anos no País. O objetivo do documento é de subsidiar iniciativas na
indústria nacional.
A pesquisa relacionou equipamentos ligados à
geração de energia eólica, solar térmica e fotovoltaica, usinas a biomassa e
pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A partir de questionário realizado junto
à indústria e à academia, foi traçado um mapeamento das principais tendências e
elaborada uma lista de tecnologias emergentes.
Na pesquisa, foram identificadas dez tecnologias
classificadas como "prioritárias" em energia solar, com alto potencial de
produção no Brasil. Em eólica foram 15 e, em biomassa, seis. Na área de PCHs
foram elencadas 18 tecnologias possíveis de serem desenvolvidas nos próximos
anos.
Além disso, o estudo fez um mapeamento da
situação produtiva dos equipamentos no mundo e das oportunidades mais concretas
em cada fonte.
O comitê técnico foi formado por especialistas do
Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, do
Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas da Unifei,
Centro de Referência para Energia Solar e Eólica do Cepel, do Laboratório de
Equipamentos e Processos térmicos da Coppe, além de empresas do setor de
energia.
Tecnologias
prioritárias
Entre as tecnologias prioritárias selecionadas em energia solar, está o processo de purificação do silício para produção de células fotovoltaicas e o desenvolvimento de inversores para a conexão à rede elétrica.
Entre as tecnologias prioritárias selecionadas em energia solar, está o processo de purificação do silício para produção de células fotovoltaicas e o desenvolvimento de inversores para a conexão à rede elétrica.
Em eólica, foi citada a criação de navios
especiais para transporte e instalação de aerogeradores, assim como sistemas de
controle inteligente em grandes parques para a conexão à rede, conversores de
potência, entre muitas outras tecnologias.
Já em PCH, os segmentos que demandam mais
aprimoramentos tecnológicos foram os de sistemas eletromecânicos e
eletrônicos.
Fonte: Jornal da Energia.